Os jovens
baianos se apresentaram com a música "Menina Nerd" na final do
programa
Lucas e Orelha levaram a
melhor na final da segunda edição do reality Show
SuperStar, da TV Globo,
na noite deste domingo (12). Os jovens baianos se apresentaram com a música
"Menina Nerd" e conquistaram 64% dos votos do público.
"Quero agradecer ao Brasil, mas antes de mais nada quero agradecer ao coroa e a minha mãe que está em casa. Muito obrigada por tudo. Acho que vou te dar uma vida melhor agora", disse Orelha emocionado.
Após ganhar o prêmio, os amigos revelaram que já possuem planos ambiciosos. "Vamos gravar juntos sim, com o MC Gui. Vai ser uma coisa incrível, nossa e original. Queremos também gravar com Naldo e Ludmilla", disse Lucas durante coletiva de imprensa. Mas além a fama, os garotos pensam em voltar para Salvador para estudar na mesma escola.
O cantor Thiaguinho, padrinho da dupla, teve papel fundamental durante a competição. "Ele é uma pessoa que a gente admira há muito tempo e disse que era só ter fé”, ressaltou Lucas.
História da dupla
Assim como boa parte da nova geração, Lucas Almeida Arcanjo, 19 anos, e João Henrique da Silva Santana, 17 anos, usaram a internet como ferramenta para expor sua arte. Começaram a gravar vídeos cantando algumas das suas composições e divulgaram em uma rede social.
Nesse momento, viraram Lucas e Orelha e chamaram a atenção do produtor musical Guga Fernandes, irmão do cantor Tuca Fernandes. “Guga me chamou e eu levei Orelha. Nesse dia, Tuca estava lá e nos ouviu cantar. Na mesma hora, ele disse que tínhamos que cantar juntos”, lembra Lucas, que agradece a Guga por tê-los inscritos no programa.
"Quero agradecer ao Brasil, mas antes de mais nada quero agradecer ao coroa e a minha mãe que está em casa. Muito obrigada por tudo. Acho que vou te dar uma vida melhor agora", disse Orelha emocionado.
Após ganhar o prêmio, os amigos revelaram que já possuem planos ambiciosos. "Vamos gravar juntos sim, com o MC Gui. Vai ser uma coisa incrível, nossa e original. Queremos também gravar com Naldo e Ludmilla", disse Lucas durante coletiva de imprensa. Mas além a fama, os garotos pensam em voltar para Salvador para estudar na mesma escola.
O cantor Thiaguinho, padrinho da dupla, teve papel fundamental durante a competição. "Ele é uma pessoa que a gente admira há muito tempo e disse que era só ter fé”, ressaltou Lucas.
História da dupla
Assim como boa parte da nova geração, Lucas Almeida Arcanjo, 19 anos, e João Henrique da Silva Santana, 17 anos, usaram a internet como ferramenta para expor sua arte. Começaram a gravar vídeos cantando algumas das suas composições e divulgaram em uma rede social.
Nesse momento, viraram Lucas e Orelha e chamaram a atenção do produtor musical Guga Fernandes, irmão do cantor Tuca Fernandes. “Guga me chamou e eu levei Orelha. Nesse dia, Tuca estava lá e nos ouviu cantar. Na mesma hora, ele disse que tínhamos que cantar juntos”, lembra Lucas, que agradece a Guga por tê-los inscritos no programa.
Colegas de escola, os
dois tiveram uma trajetória semelhante: começaram a cantar aos 9 anos em
igrejas que frequentavam. Quando se encontraram na sala de aula, perceberam o
interesse em comum pela música e passaram a cantar juntos.
Dos primeiros uploads à
final do SuperStar, foi um piscar de olhos. “A gente postava os vídeos, mas
nunca imaginamos que íamos chegar tão longe. De repente as pessoas cantavam
nossas músicas, falavam que gostavam da gente. Foi muito rápido”, avalia
A fama repentina trouxe
com ela muito trabalho. Nos dias que antecederam a grande final, Lucas e Orelha
não tiveram descanso. Entre uma gravação e outra, os dois tentavam poupar
energia. “É cansativo, a gente dorme três ou quatro horas por dia. Mas é legal
pra caramba. É o que a gente sonhou, víamos as pessoas na TV e agora nós
estamos lá”, comemora.
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Fotos: Isabella Pinheiro Gshow |
Não só estão na telinha
como, também, estão ao lado de alguns dos seus ídolos. O cantor Thiaguinho, que
apadrinhou a dupla no reality show, é um dos artistas que eles gostam de ouvir.
Passar de fã à colega de profissão está sendo uma experiência incrível, assume
Lucas. “Ele é um cara do bem que passa muitos conselhos, dicas, nos abraça de
verdade”, elogia.
Referências
Porém, o encontro mais emocionante para os dois, com certeza, foi com o funkeiro MC Gui. Autor da música Sonhar, aquela que levou Orelha aos prantos, Gui é uma das maiores influências musicais dos jovens baianos. “Curtimos o estilo dele. E agora ele virou nosso amigo, estamos até acertando uma parceria em uma música”, adianta.
Porém, o encontro mais emocionante para os dois, com certeza, foi com o funkeiro MC Gui. Autor da música Sonhar, aquela que levou Orelha aos prantos, Gui é uma das maiores influências musicais dos jovens baianos. “Curtimos o estilo dele. E agora ele virou nosso amigo, estamos até acertando uma parceria em uma música”, adianta.
Representantes
soteropolitanos do funk melody, subgênero predominantemente carioca, Lucas e
Orelha se inspiram em artistas contemporâneos como Ludmilla, Anitta e Naldo.
Tem ainda os internacionais Justin Bieber, Justin Timbelake e Chris Brown. “Misturamos
tudo isso para compor o nosso som”, conta.
Frequentemente
comparados à mais famosa dupla de funk carioca do país, Claudinho (1975-2002) e
Buchecha, os meninos garantem que não se incomodam: “A gente escutava bastante
Claudinho e Buchecha. E achamos legal quando comparam”.
Para Lucas, o fato de formarem um duo de garotos negros, da periferia e que cantam variações do funk melody aumenta as conexões com a outra dupla que fez sucesso no final dos anos 90. “Acho que pode ser por isso, mas a gente curte e até brinca com isso”.
Para Lucas, o fato de formarem um duo de garotos negros, da periferia e que cantam variações do funk melody aumenta as conexões com a outra dupla que fez sucesso no final dos anos 90. “Acho que pode ser por isso, mas a gente curte e até brinca com isso”.
Preconceito
Comparações positivas não incomodam os dois que já tiveram que lidar com relações racistas. “Quando fomos backing vocals de algumas bandas, enfrentamos pessoas preconceituosas. Já chamaram a gente de macaco e nos disseram que negros não iam para lugar nenhum”, recorda.
Comparações positivas não incomodam os dois que já tiveram que lidar com relações racistas. “Quando fomos backing vocals de algumas bandas, enfrentamos pessoas preconceituosas. Já chamaram a gente de macaco e nos disseram que negros não iam para lugar nenhum”, recorda.
Não à toa, os dois se
sensibilizaram com a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju do Jornal
Nacional, que foi alvo de ofensas racistas nas redes sociais no início do mês.
Para apoiar a campanha #somostodosmaju, os meninos
fizeram um vídeo em homenagem à jornalista ao som da música Preta Perfeita, de
autoria própria e uma das mais aplaudidas durante as apresentações no programa:
“Ela viu o vídeo e comentou. Ficamos muito felizes. Acho que a melhor resposta é
deixar o tempo responder, afinal somos todos iguais”. correio24horas
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